Disciplina
Supervisão e orientação pedagógica: perspectivas
Resumos
Aula 1: Conceitos, perspectiva histórica e política de supervisão (coordenação) e orientação pedagógica.
Os estudos sobre supervisão/orientação escolar foram acentuados na década de 20, os pedagogos formados recebiam conhecimento teórico e epistemológico, vinculados à administração empresarial. As instituições de ensino eram tratadas como empresa na racionalidade, com a divisão do trabalho, das funções e sua adequação a demanda e o perfil do cliente. No decorrer do século XIX e início do século XX ocorreram no Brasil inúmeras transformações políticas, econômicas e sociais que influenciaram as políticas educacionais e a gestão escolar. O objetivo deste estudo e realizar um panorama históricos, destas mudanças e das novas habilidades e competências necessárias ao supervisor escolar, para atender a uma sociedade dinâmica e com graves problemas socioeconômicos refletidos no espaço escolar. Salientar os conceitos de supervisão (coordenação) e orientação pedagógica
Aula 2: Diferentes papéis e tendências (concepções) que envolvem a prática do profissional da educação: o supervisor
Nessa aula nosso objetivo descrever é o cargo de supervisor escolar, que tem como responsabilidade articular o ambiente escolar, a fim de que esse cumpra com sua função social de socialização e construção do conhecimento. A partir desse objetivo, é possível impedir que a escola se desvie de seu objetivo e, como consequência, tem-se uma melhora na qualidade da escola, bem como um planejamento pedagógico coerente, que vise a tornar o pensamento dos estudantes mais crítico. O supervisor tem um papel de extrema relevância na escola, visto que é articulador, coordenador e estimulador de ações, ou seja, é um dos principais responsáveis pelo espaço coletivo de discussão que se forma dentro do meio escolar.
Aula 3: Perspectiva histórica e política da supervisão/orientação pedagógica.
Neste capítulo vamos refletir sobre as origens e as características das críticas e visões inerentes à prática dos supervisores escolares. E ainda, destacar a importância de uma boa inter-relação entre o supervisor e o professor, para que ambos possam (re)construir uma educação transformadora, significativa e humanitária. Destacar as várias fases do supervisor/ orientador e como esse profissional desenvolveu seu papel na escola e fora dela
Aula 4: As áreas de atuação e intervenção do supervisor/orientador pedagógico nas organizações escolares e não escolares
Essa aula tem como objetivo discutir as diferentes áreas de atuação dos supervisores/orientadores ao longo dos tempos, o qual passou por diversas etapas e transformações para se adaptar as mudanças e necessidades da sociedade. Atualmente, é importante que para desenvolver suas atividades de trabalho, que esse profissional procure conhecer a realidade na qual está inserida a escola e principalmente a realidade dos estudantes, levando em conta suas características e vivências. Isso se torna fundamental, pois influencia no processo de ensino e aprendizagem, que antes acontecia somente na escola, e agora passou a abranger diversos outros campos, como na família, no trabalho, na sociedade, nos meios de comunicação etc.
Aula 5: As atribuições do supervisor/orientador pedagógico nas organizações escolares e não escolares
Nossa aula será sobre as atribuições da supervisão/orientação educacional (escolar e não escolar), a qual constitui-se num trabalho profissional que tem o compromisso juntamente com os professores de garantir os princípios de liberdade e solidariedade humana, no pleno desenvolvimento do educando, no seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho e, para isso assegurar a qualidade de ensino, da educação, da formação humana. No cenário nacional, a supervisão escolar tornou-se “função meio”, que garantiria a eficiência da tarefa educativa, através do controle da produtividade do trabalho docente.
Aula 6: A ação supervisora como instrumento de transformação da escola.
Essa aula reflete sobre a ação pedagógica da supervisão/orientação escolar, considerando as perspectivas educacionais da contemporaneidade, sob a ótica do paradigma da complexidade, e das transformações ocorridas. A relação que ocorre entre o professor que ensina/aprende e o aluno que aprende/ensina é objeto de trabalho da supervisão/orientação escolar. Considerando a premissa de que o supervisor/orientador escolar antes de tudo necessita ser um professor, entende-se que os saberes docentes são fundamentais para que o trabalho de supervisão/orientação esteja realmente alicerçado no efetivo trabalho a ser realizado pela e na escola, buscando uma transformação como professor coordenador pedagógico.
Aula 7: Ação coordenadora ou supervisora? perspectivas de atuação e de investigação da práxis educativa.
A intenção nessa aula é promover um diálogo sobre esta função instituída na escola – a coordenação pedagógica –, que por questões históricas e por força da legislação se denomina supervisão escolar. Ao longo do texto as duas expressões são usadas como sinônimos por designarem, dentro do espaço escolar, a mesma função. À medida que a reflexão avança, a supervisão escolar recebe também a denominação de professor coordenador pedagógico, pela dinamicidade complexa do exercício da função e, principalmente, pela (re) construção de sua identidade enquanto profissional da educação.
Aula 8: Planejamento e o acompanhamento dos processos de ensino, de aprendizagem e de formação em serviço
Nessa aula faremos uma reflexão sobre a prática da supervisão/orientação escolar nas escolas, objetivando explicitar as ações empreendidas na formação de professores. E uma breve análise sobre a ação do supervisor/orientação escolar na sua área de trabalho, na busca da ressignificação de seu fazer pedagógico e apontando, também, a responsabilidade desses profissionais em relação à sua própria formação, e discutiremos sobre a prática reflexiva
Sobre o autor(a)

Claudia Regina Ribeiro Pinheiro das Chagas
Doutora em Educação, defesa dia 8 de março de 2013, Curso de Pós-graduação em Educação, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Conceito CAPES 7), Mestre em Educação (defesa em março de 2007), Curso de Pós-graduação em Educação, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Conceito CAPES 7). Especialização em Administração e Planejamento da Educação (2004), pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2002). Atua como professora contratada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, ministrando Didática para alunos do curso de Licenciatura e Pedagogia na Faculdade de Educação de 2006 a 2008, e de 2010 até 2015, ministrou Avaliação da aprendizagem, Estágio supervisionado para as séries iniciais, e a eletiva cotidiano escolar: uma construção social. Pesquisadora do grupo de pesquisa Currículos, redes educativas e imagens e sons, Coordenado pela pesquisadora Nilda Guimarães Alves, atuando principalmente nos seguintes temas: currículo, avaliação, didática, cultura popular., memória, gênero, linguagens e imagem. É coordenadora de Monografia dos polos de Angra dos Reis e Resende, na Educação a Distância, do consórcio CECIERJ/UERJ, no curso de Pedagogia e Bolsista PNPD/CAPES do Programa de Pós-graduação em Educação - Processos formativos e desigualdades sociais- PFDS-FFP/UERJ. Professora da Universidade Estácio de Sá (UNESA)
Bibliografia básica
ALARCÃO, I. & TAVARES, J. Supervisão da Prática Pedagógica - Uma Perspectiva de Desenvolvimento e Aprendizagem. 2ª ed. Rio de Janeiro: Amedina, 2015.
RANGEL, Mary. Diversidade. Um Compromisso Pedagógico da Escola Rio de Janeiro: WAK, 2017.
VASCONCELLOS, C. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto pedagógico ao cotidiano escolar da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2013.
Bibliografia básica
CAMPOS, I. R. P. Ensinar e aprender - Coordenação pedagógica e formação docente. São Paulo: Loyola, 2014.
PLACCO, V. M. N. S. & ALMEIDA, L. R.(org.) O coordenador pedagógico e os desafios da educação. São Paulo: Loyola, 2008*.
SYRIA, NAURA et all. Para onde vão a orientação e a supervisão educacional? Rio Grande do Sul: Papirus, 2017.